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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

'Brasil fora dos que lutam por cidadania' acerta alvo 92ª


Atualizado às 18h17 - 31/01
Brasil está fora da lista elaborada por cientistas de países em que deve haver deve aumento de violência em protestos contra políticas socioeconômicas de governos locais. A notícia (28/01) produzida por Pablo Uchoa (De Londres) e disponibilizada no portal da BBC Brasil, acertou na mosca o alvo da 92ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. O Brasil não faz parte da lista, que inclui a Colômbia, Peru, Equador e até Chile e Argentina na América do Sul, além de México e Honduras no resto da América Latina."O Brasil tem um Estado com grande capacidade de conter episódios de violência", disse à BBC Brasil, por telefone, a pesquisadora Amanda Murdie, da Universidade do Kansas. Os especialistas dizem que até agora a lista já conseguiu indicar alguns dos locais mais suscetíveis à agitação política, como a Tunísia, o Equador, a Irlanda, o Peru e a Itália. Segundo WikiLeaks, EUA financiaram protestos por democracia no Egito.

Analisando os dados de violência política doméstica em 150 países entre 1990 e 2009, os pesquisadores usaram três critérios para prever possíveis aumentos no nível de violência. Os países com maior potencial de vivenciar aumentos de violência em protestos anti-governo: O primeiro deles é o nível de repressão dos Estados, que eleva a tensão e motiva os protestos. O segundo fator é a facilidade de coordenação dos protestos, incrementada pelas tecnologias móveis. Os protestos de 2009 no Irã, que viram a utilização sem precedentes de ferramentas como o Twitter e os telefones celulares, são um bom exemplo disso. Por último, os pesquisadores levaram em conta a capacidade de cada Estado de evitar a eclosão de violência em protestos através do preparo de seu próprio aparato de segurança.

Causas e consequências da notícia - A notícia não revela claramente mas nos induz a pensar que o Brasil herdou da ditadura militar um poder de repressão bem semelhante ao dos governos militares. Somamos a isso, a nossa falta de cultura de pertencimento, de compromisso com as coisas que vão além dos muros que cercam a mera sobrevivência. Esse medo cristão do povo brasileiro de se rebelar contra aqueles que de alguma forma são responsáveis por sua miséria social, cultural e polí1tica, é algo de expiação de Plínio Arruda. Para ele, o nosso povo sofre da Cultura do Favor, segundo a qual o marginalizado, no sentido daquele que vive à margem dos direitos sociais, que recebe um favor do poderoso, está moralmente obrigado a devolver esse favor, a fim de se sentir uma pessoa digna. Na prática ficamos calados acreditando em mentiras oficiais. Enquanto o FMI vê deterioração "brusca" das contas fiscais do Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que é bobagem o relatório do FMI. Não adianta a Dilma se encastelar em Brasília, pois os motores da indignação já foram ligados. Você consegue ouvi-los? Não!? Seja que tamanho for o seu poder de alienação, você não será poupado como nesses dias quentes de Verão...

Confira agora as outras notícias que acertaram o alvo da última semana:

Poupança comunitária transforma barracos em condomínio

Juros bancários de pessoa física disparam para mais de 60%

Saiba como calcular financiamento de carro zero kilômetro

Filha de governador do século 19 recebe pensão em SC

sábado, 18 de setembro de 2010

'Racismo salarial em BH' acerta alvo da 73ª semana


Atualizado às 09h37 - 20/09
Belo Horizonte é cidade onde trabalhadores pardos e pretos tem menor média salarial em relação aos brancos no Brasil. A notícia(17/09) produzida pela redação do G1 em São Paulo e disponibilizada no seu webjornal, acertou na mosca o alvo da 73ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. Em Belo Horizonte a situação é pior do que a média nacional: os negros e pardos ganham 50% a menos do que os brancos.Já em Minas o salário dos negros é equivalente a cinquenta e seis vírgula oito por cento do que recebem os brancos.

Os rendimentos dos pretos e pardos brasileiros são, em média, 40% menores que os dos brancos, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir dos dados da Pesquisa por Amostra de Domicílio (Pnad) 2009.(Os termos branco, preto e pardo são utilizados no relatório oficial do IBGE.)Em todas as faixas de escolaridade, a renda por hora de pretos e pardos é pelo menos 20% inferior à dos brancos.

Causas e consequências da notícia A notícia reforça a tese de que cada vez mais o racismo no Brasil é algo nada velado, mas que trilha subjacente a qualquer discurso politicamente correto. Pelo menos, segundo dados levantados pelo IBGE, quase 60% das empresas de Minas desvalorizam a mão de obra de funcionários pardos e pretos em relação ao brancos. E como os números enfatizam, Belo Horizonte não está muito atrás desta triste estatístitica. Enquanto a razão da estética for mais importante que a funcionalidade, as empresas brasileiras vão praticando essa nova modalidade de racismo, que traz embutido o velho preconceito de raça, de credo, de cor...E dizem por aí que mineiro faz tudo calado, talvez porque tenta esconder a vergonha de ser o que é!

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Impacto de quebra de sigilos fiscais é mínimo em pesquisa

Justiça não resolveu 71% dos processos de 2009, diz CNJ

Corrupção é o crime mais combatido pela PF, diz estudo

Erencie Guerra não será investigada. Ela não é servidora pública.

sábado, 4 de setembro de 2010

'Brasil na contramão da Web' acerta alvo da 71ª semana


Atualizado às 11h29 - 04/09
O Brasil é país democrático que mais solicita retirada de conteúdo do Google e Youtube. A notícia em formato de artigo (02/09), produzida pela redação do The Economist e disponibilizada no site da revista britânica, acertou na mosca o alvo da 71ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. o governo brasileiro elabora um projeto de firewall para bloquear material pornográfico, que atente contra o Estatudo da Crinaça e do Adolescente. Mas, por traz dessa iniciativa aparentemente altruísta estaria o desejo de controlar os cahamdos DNS (Domain Name System), ou código de endereçamento do PC de cada um de nós. Em obras palavras, o governo quer na verdade controlar cada usuário que estiver na rede, pois os políticos 'descobriram' o poder devastador da internet. Fora as intenções nefastas do governo brasileiro estão o projeto em andamento de balcanização da internet. Ou seja,fragmentar a web em partes de usofruto das grandes corporações de mídia. No artigo publicado no jornal The Economist 'A virtual counter-revolution' (A revolução contra o virtual), é denunciado que chamam de balcanização da web, ou fragmentação da rede. E essa divisão da rede se dá de diversas formas. Hoje em dia, as pessoas acessam serviços on-line da Apple não mais através de um navegador padrão, mas através de aplicativos App Store. A balcanização da web se dá tambpem pelo Facebook, maior rede social do planeta. Nela, usuários com identidades específicas se falam por mensagens internas. 'Caminhamos para guerra pelo controle da web", Tim O'Reilly, da O'Reilly Media. 'Guerra contra a web como plataforma de interoperabilidade'. Empresas de mídia fragmentam web ao usar número do IP para bloquear acesso a conteúdo a determinados países. Ex: os brasileiros não podem assistir programas de TV hospetados no Hulu... Essa fragmentação da web passa pela mudança de nomes de domínios. Depois da China, Japão e Rússia estão a um passo da renacionalização da web. E o Google não serve para nada em países onde censura campeia. Para ficar na China, maior site de buscas do mundo censurou seu serviço chinês. O serviço de celular está em nossas mãos não no firme propósito de unir pessoas e promover a verdadeira liberdade de expressão (que não existe nem nos EUA), mas simplesmente na intenção de vender um serviço que atende apenas aos interesses econômicos de empresas de telecomunicações. Se as teles soubessem o que estava rolando no Departamento de Defesa Americano, Internet provavelmente jamais chegaria em nossas mãos. Além da questão da fragmentação da web em partes elitizadas, interne não é neutra, impacial! Empresas de grande porte, como Amazon e Google, adotam uma política de redirecionamento do tráfego para pistas rápidas privadas que ignoram web pública (gente como agente) para acelerar acesso a seus sites. Essa falta neutralidade na internet ocorre nos EUA e no Brasil. Isso é um reflexo da relativa falta de concorrência no mercado de banda larga aqui e lá.

Segundo Teoria de Redes Interconectadas, web pode crescer rapidamente, mas também pode se dissolver se ilhas proprietárias prosperarem... Se web perder sua universalidade ela pode desmoronar, assim como comércio mundial pode entrar em colapso se houver muito protecionismo... Se rede tornar-se ilhas de propriedade acessadas por dispositivos controlados remotamente por seus fornecedores, WEB perde generatividade... Assim, há um grande risco de ocorrer uma contra-cultura virtual. Ou seja, usuarios mais prudentes tenderão a fugir de redes como Facebook para alternativas menos insulares, como Diáspora. Diante do avanço pelo controle da Web por empresas de mídia, os usuários podem deixar de confiar seus segredos a empresa on-line simples. Na Europa e no Japão, as regras de 'acesso aberto' exigem que operadores de rede ofereçam parte de suas redes a outras empresas para aumentar a concorrência e baixar os preços e elevar o fluxo de dados.

Causas e consequências da notícia A notícia revela um lado nefasto das grandes empresas que controlam hoje a rede. O boom da Internet em primeiro lugar, uma década e meia atrás, parecia um movimento quase sagrado de unir todos através do livre acesso à informação de forma democrática. Até cyber-gurus onipresentes profetizaram um paraíso digital em que não somente o comércio seria irrestrito com crescimento exponencial, mas a democracia seria direta, e o Estado como nação perderia força. Um deles, João Perry Barlow, chegou a escrever "A Declaração de Independência do Ciberespaço". Mas o que está ocorrendo é justamente o contrário. Na tentativa de combater essa framentação da rede, será lançado em 15 de setembro um nova rede social: A Diaspora - preocupada em recuperar a privacidade de seus usuários. A nova rede seria controlada pelos próprios usários, o que não acontece no Facebook, onde todas as mensagens são censuradas.

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Internet bate TV aberta no Brasil e faz audiência da Rede Globo cair

Justiça Eleitoral arquiva recurso e Sarney Filho escapa da Ficha Limpa

Segundo dados do IBGE, 15% da Floresta Amazônica já foi derrubada

Polícias brasileiras usam munição 'dum dum' proibida até em guerras

sábado, 24 de julho de 2010

‘Dinheiro público para 2014 começou a jorrar’ acerta 65ª


Atualizado às 10h21 - 24/07
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em Brasília, Medida Provisória com o objetivo de facilitar a liberação de financiamentos para obras de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014. A notícia-metáfora (20/07), produzida pela redação do O Dia e disponibilizada na seção Ataque do site, acertou na mosca o alvo da 65ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. A medida estende a farra com dinheiro público até 2016, quando o Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos. A canetada de Lula prevê prioridade para investimentos de até R$ 740 milhões em sete portos, além de obras em 13 aeroportos, que devem consumir outros R$ 5,5 bilhões. Segundo palavras do presidente Lula, toda liberação de recursos estará disponível no Portal da Transparência Brasil. “O que estamos fazendo é criar excepcionalidade para que as cidades sedes da Copa do Mundo possam aumentar a capacidade de endividamento. Isso é muito importante para não repetir os Jogos Pan-Americanos”, afirmou Lula, referindo-se aos problemas com o uso de verbas na competição de 2007, no Rio.
Com a medida, o governo federal aumenta o limite de endividamento das cidades de 100% para 120%.Sem citar a organização do Pan no Rio, Lula lembrou que “o governo federal deveria investir R$ 400 ou R$ 600 milhões, mas acabou investindo 2 bilhões”.

Causas e consequências da notícia A notícia pede para que coloquemos a barba de molho... Afinal, para quem conhece um pouquinho a história de 500 anos do Brasil não vai estranhar notícias dando conta de superfaturamento de obras pelo governo. Quem estão de boca aberta são as construtoras que sempre lucraram com o descaso do governo com o dinheiro público. De qualquer forma, cabe a cada brasileiro fiscalizar, ser cidadão de verdade. Não como os advogados-torcedores que entraram com hapeas corpus para relaxamento da prisão do goleiro Bruno. Detalhe, esses cidadãos não foram contratados para fazer a defesa do goleiro, o que revela como o futebol aliena até gente de cultura considerada superior. Mas como o futebol aliena se ele emula também informação? Muitos simples: o futebol é encarado apenas como entretenimento, o que cria um disfarce perigoso alienante. Quem ganha com isso? Em primeiro lugar, a mídia, seguido de perto pelos políticos de qualidade duvidosa. Que o diga o casal Kirchner que afirma que Maradona na seleção aregetina é coisa de Estado...

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Estatuto de igualdade racial com cara de carta de intenções

ONU: apesar de avanço, Brasil é 10º em ranking da desigualdade

Sindicatos faturam R$ 212 milhões com aposentados brasileiros

Rede pública tem só duas escolas entre as 20 melhores do Enem 2009

sábado, 17 de julho de 2010

‘Domínio de produtora de jogos no FaceBook’ acerta 64ª


Atualizado às 09h33 - 19/07
Produtora de jogos sociais domina a Galáxia do FaceBook com mais da metade dos seguidores da comunidade que já soma 500 milhões de usuários em todo planeta. A notícia-metáfora (15/07), produzida pela redação do Terra e disponibilizada na página de tecnologia do site, acertou na mosca o alvo da 64ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. Trata-se da A Zynga, produtora que desenvolve jogos sociais como Farmville e maior criadora de apps do Facebook. Já ganhou sozinha US$ 250 milhões e seria o maior "Estado" da nação. Foi a razão para o Google anunciar esta semana um investimento na empresa, ganhando um aliado para compensar o avanço do Facebook como concorrente nas buscas. Outra produtora de jogos, Eletronic Arts, também ocupa território importante no mapa. Tal fenômeno revela a tendência de investiomento das empresas de jogos em games como informação.

Se fosse um país o Facebook, serviço de relacionamentos com 500 milhões de usuários, teria a terceira maior população do planeta, superior à dos Estados Unidos. Esta população gigantesca assiste a 16% dos anúncios que o mercado publicitário mundial exibe na internet. O número de usuários diários, 200 milhões, é maior do que a população do Brasil. Se em vez de passarem 55 minutos por dia no Facebook resolvessem trabalhar por US$ 5 por hora, ganhariam, juntos, US$ 916 milhões - diários.

Causas e consequências da notícia A notícia revela o crescimento geométrico dos jogos sociais dentro das comunidades virtuais, sinalizando qual deve ser o futuro dos newsgames - games como informação. Afinal, as produtoras de games já sacaram que esses ambientes são verdadeiros campos minados com informação que o usuário está pessoalmente envolvido. Portanto, cada jorgador está em contato diário com a informação que realmente interessa.

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Curetagem após aborto é a cirurgia mais feita no SUS, revela estudo

Petrobrás já perdeu um quarto de seu valor de mercado internacional

Brasil é o 3º pior em ranking de 'qualidade de morte', diz pesquisa

Homens que tomam Viagra e similares têm três vezes mais DSTs

domingo, 27 de junho de 2010

‘Pífia redução da desigualdade social’ acerta alvo 61ª


Atualizado às 17h06 - 25/06
É pífia a redução da desigualdade social no Brasil apontada pela Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). A análise-metáfora (24/06), produzida por Marcelo Neri e disponibilizada no site do Estadão, acertou na mosca o alvo da 61ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. A despesa média per capita dos 10% das famílias com os maiores rendimentos (R$ 2.844,56) era 9,6 vezes a dos 40 % com menores rendimentos (R$ 296,35). Essa disparidade constatada pela POF 2008/09 está menor que seis anos antes, quando era de 10,1 vezes. Ainda em relação a essas duas classes de rendimentos, a região mais desigual foi a Nordeste (11,3 vezes), e a menos desigual a Sul (6,9 vezes). A maior parte das famílias brasileiras gasta mais do que ganha. Nada menos que 68,4% das famílias do País têm, em média, uma despesa mensal superior ao rendimento. O levantamento mostra, porém, uma evolução no equilíbrio orçamentário familiar, já que, na pesquisa anterior, de 2003, 85% das famílias estavam com gastos desequilibrados. A POF é um retrato das mudanças sociais desde 1974/75, quando foram realizados os primeiros levantamentos da desigualdade brasileira. A última POF realizada ocorreu em 2002/03.

Segundo Naércio Aquino Menezes Filho, economista e professor da USP e do Ibmec-SP, as principais razões para a queda da desigualdade social no país são a melhoria na educação e os programas de transferência de renda.

Causas e consequências da notícia A notícia-metáfora nos coloca em contato com a informação que interessa e revela alguns traços do retrato maldito da vida cotidiana dos brasileiros. Pelo menos um terço das famílias brasileiras terminam o mês sem comida nas mesas; a situação é mais grave na região Norte e Nordeste, onde o presidente Lula reina quase soberano. Por lá, a metade da população passa o final do mês sem ter o que comer. Por outro lado, neste mesmo país, as famílias que tem uma renda mensal superior a R$ 10 mil gastam seis vezes mais em alimentação do que os lares com renda de até R$ 830. E as famílias que tem como referência econômica um homem branco tem maior faixa de renda quase 30% da média nacional. Certamente, não será a partir dessa desigualdade social que o Brasil conseguirá algum assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

G8 condena bloqueio mantido por Israel contra Faixa de Gaza

Uma em cada sete brasileiras já fez aborto, revela pesquisa

Questionada venda de ação da Cemig para Andrade Gutierrez

Igreja Universal dá viagem a pastor que arrecada mais dos fiéis

domingo, 9 de maio de 2010

Financial Times: Fanforronices econômicas de Lula acerta


Editorial inglês alerta para uma fanfarronice do presidente Lula, em relação à suposta boa situação econômica do Brasil. A notícia (05/05), produzida pelo Financial Times, disponibilizada no site da BBC e reproduzida pelo Blog do Horaciocb, acertou na mosca o alvo da 54ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. Em um artigo intitulado (Latin Swagger), o jornal avalia a maré de boas notícias econômicas sobre a América Latina e, em especial, sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, escolhido na semana passada pela revista americana "Time" como o primeiro de uma lista de personalidades mais influentes do mundo. Embora reconheça que haja motivos reais para celebrar sua situação econômica, o "Financial Times" faz um alerta para o que chama de "complacência" latino-americana, e brasileira em especial, em relação ao seu próprio futuro. A argumentação do jornal é a de que a região contou com uma boa dose de "sorte" na última década.

"O maior perigo financeiro que a América Latina enfrenta agora é a complacência, especialmente no Brasil", diz o jornal. "As piores quedas normalmente ocorrem justo quando se está cantando de galo."

Causas e consequências da notícia - a notícia produzida pelo jornal britânico Financial Times revela como a imprensa brasileira ainda guarda um velho costume servil de maquiar o cenário político-econômico a cada 4 anos. Certamente por interesse econômico, grande parte dos órgãos de imprensa brasileiros forja imaginários para eleitores-torcedores de futebol conseguirem dormir a cada derrota do seu time do coração. Dizem por aí que o Brasil é sempre movido pela paixão... paixão em que o marido mata a mulher a qual ele diz amar de pés juntos; paixão que nutre todo amor de um filho pela mãe, a qual muitos só visitam no dia em sua homenagem, para não pegar tão mal assim entre os entes não tão queridos assim. Aliás, feliz Dia das Mães! Ou aquela paixão que move ainda os torcedores de futebol quarta e domingo, sem se importar se na segunda vai haver ou não um posto de saúde funcionando como deveria. Aliás, para quem não está dentro da faixa etária determinada pelo governo, é preciso até mentir para ser vacinado contra a tal H1N1... E o pessoal do posto de saúde diz acreditar naquela conversa mole do famigerado que diz ser portador de doença grave. Assim, os funcionários dos postos de saúde parecem estar mais preocupados em curar as feridas incuráveis do governo a tratar a população com mais dignidade. Ora, ora, Lula! Não seria mais fácil usar a Constituição como guarda-metas: "perante a lei todo brasileiro deveria ser igual". Será? Não, mil vezes não! Na verdade somos todos chineses!Para curar essa ressaca que não cura nunca, diria Cazuza:

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...



Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Tuminha na máfia: a hora e vez daqueles acima de qualquer suspeita

Não houve acerto

Não houve acerto

Não houve acerto

domingo, 4 de abril de 2010

'Brasil do consumidor otário’ acerta alvo da 49ª semana


Na semana em que o Governo Lula coloca um ponto final na redução do IPI dos carros, descobre-se que os veículos produzidos no Brasil são bem mais caros aqui no país que os mesmos modelos brasileiros comercializados no México e na Argentina. A notícia (01/04), produzida pelo Jornal da Globo e disponibilizada no site G1, acertou na mosca o alvo da 49ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco que fizeram a diferença ao longo da semana. O mesmo veículo pode custar a metade no México. Segundo a reportagem veiculada no Jornal da Globo, a culpa de tal discrepância recairia sobre o excesso de peso da nossa carga tributária. Um modelo que no Brasil custa R$ 32 mil é vendido na Argentina pelo equivalente a R$ 22 mil, e sai ainda mais barato no México: R$ 18 mil. Diferenças tão grandes nos preços são explicadas, em parte, pelos impostos. Na Argentina, a carga tributaria em um automóvel varia de 15% a 20%. No México, 20%. Já no Brasil, fica entre 27% e 40%. Mas isso não explicaria tudo. Por trás de preços tão convidativos lá fora estaria na verdade uma estratégia de marketing das montadoras para garantir uma fatia de mercado nesses países. O consultor do setor automotivo Marcelo Cioffi confirma que não são apenas os impostos que explicam os preços mais salgados no país. As montadoras aproveitam o bom desempenho do Brasil para aumentar a margem de lucro por aqui. Ou seja, explora o poder de compra dos brasileiros quando o governo faz uma redução de impostos de fachada. Trocando em miúdos, o consumidor brasileiro está sendo lesado duas vezes: pela ganância das montadoras para remeter lucros para suas respectivas matrizes endividadas e pela cobrança de extorsiva de impostos pelo governo. Quer dizer, a redução do IPI serviu apenas para salvar os rombos fiscais das empresas, pois o valor da redução dessa alíquota pelo governo será toda diluída pelos juros exorbitantes cobrados pelos financiamentos. Até existe na internet um movimento de boicote às montadoras. Mas, brasileiro, você sabe muito bem como é...

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Lula reconhece que PAC cumpriu menos de 50% das obras previstas

Ministros candidatos elevam em 110% verbas para seus Estados

Pesquisa afirma que 53,5% dos negros já estão na classe média

Estudo: Violência migra das capitais para cidades do interior do país

domingo, 17 de janeiro de 2010

Haiti: humanidade sob expiação acerta alvo da 38ª


'Quando você for convidado pra subir no adro, da fundação casa de Jorge Amado, pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos, dando porrada na nuca de malandros pretos, de ladrões mulatos e outros quase brancos, tratados como pretos...' Agora muitos deles mortos (grifo nosso). A primeira estrofe da música 'Haiti', de Caetano e Gil, serve como prefácio para a maior tragédia da história do primeiro país livre das Américas e como reflexão para uma humanidade sob expiação. A notícia (14/01), produzida pelos repórteres da Globo News e de outros órgãos de imprensa do Brasil e do mundo, acertou na mosca o alvo da 38ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco que fizeram a diferença ao longo da semana. A primeira estimativa da Cruz Vermelha é de 45 mil mortos no terremoto, mas esse número pode chegar a 500 mil. País mais pobre das Américas, o Haiti acumula séculos de miséria e de conflitos políticos, diante de um olhar indiferente da maioria do planeta. Naquela que é considerada a maior catástrofe da história da humanidade, o mundo assiste pela TV a expiação de sua própria imagem sempre negada no cotidiano, como se tudo pudesse ser encarado como algum desses reality show de quinta categoria. E muitos se perguntam ainda se o Haiti não é aqui ou em nenhum lugar. Graças a Deus é só lá, diriam muita gente boa de fé! Depois do terremoto e de tantas desilusões sociais, nem o Haiti está mais lá, pois aquilo não pode ser mais considerado um país de verdade! Nesse mundo de expiação, as celebridades alimentam o chamado marketing das ajudas humanitárias, aquelas que chegam sempre depois que já não há mais pedra sobre pedra. Tem celebridade que até escolhe a jogada certa para ganhar alto com a monetização gerada pelas catástrofes sociais. O que será preciso acontecer para que sejamos algo que realmente pudéssemos nos orgulhar? A cada tragédia o mundo é balançado por notícias ruins, mas nem tudo isso serve de inspiração para que as coisas mudem de fato. Sempre será preciso novas tragédias de grande porte para que pensemos em mudar o modo como tratamos o nosso próximo? Para que o mundo se una de verdade em torno de soluções de problemas comuns? Não foi assim após os atentados de 11 de setembro, tampouco depois das tsunamis que arrasaram a Ásia em 2004 e do furacão Katrina que quase dizimou a população de Nova Orleans, em 2005. No caso das tsumanis, o noticiário ficou na periferia da informação que interessa, enquanto milhares de corpos eram cremados sem qualquer identificação. No Haiti, a tragédia se confunde com o dia a dia, porque não sabemos o que é pior: um terremoto sem precedentes ou biscoitos de barro como dieta básica na alimentação de crianças famintas. E a morte de Zilda Arns só reforça o enredo que precisamos mudar o nosso jeito de nos relacionar com a 'diferença'. Para o Brasil, a perda da senhora da pastoral da criança gera um vácuo de esperança, de moralidade e da ética pública. Agora, se você consegui, pense no Haiti, reze pelo Haiti, o Haiti é aqui, o Haiti não é aqui... Será mesmo?

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

EUA fazem de tragédia estratégia de demarcação política e militar

Burocracia impede envio de grande parte das ajudas humanitárias

Brasil doa U$10 milhões enquanto pobres daqui precisam de 100

Haitianos deveriam devolver país para a natureza sob pena de morte

domingo, 5 de julho de 2009

Morte por gripe suína no Brasil acerta o alvo da semana


A notícia da confirmação da 1ª morte por gripe suína no Brasil acertou na mosca o alvo na 10ª semana do Target NewsWeek, resenha que classifica as cinco notícias que fizeram a diferença ao longo da semana. a vítima foi um gaúcho de 29 anos que foi infectado pelo vírus na Argentina e que faleceu na manhã de domingo (28/06). O ministro afirmou também que foram confirmados mais 36 casos da doença. O número de pessoas infectadas no País sobe, então, para 627 pessoas. Os números referem-se a informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde até as 14h deste domingo. A vítima fatal esteve na Argentina por sete dias. Os sintomas começaram dia 15 de junho, ainda durante a estadia. No dia 19, voltou ao Brasil e foi internado em hospital de referencia em 20 de junho, onde teve o diagnostico positivo, com confirmação laboratorial de influenza A (H1N1). Nos Estados Unidos, a gripe suína já matou 170 pessoas e contaminou cerca de 34 mil, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês). A doença se estendeu a todos os estados do país e também ao Distrito de Columbia, onde fica Washington, e Porto Rico, onde há 18 pessoas infectadas pelo vírus A(H1N1). O estado do Wisconsin é o que registrou mais casos da gripe, 5.861, além de quatro mortos pela doença. Os estados que contabilizaram mais vítimas fatais da doença são Nova York (44 mortos), Califórnia (21), Texas (17) e Illinois (13).

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

2º lugar - Rei do Pop vende mais que Elvis e Lennon após suas mortes

3º lugar - São Paulo bloqueia uso do Twitter pelos servidores públicos

4º lugar - Após Lula e Dilma, até Aécio Neves sai em defesa de Sarney

5º lugar - Protocolado projeto no Senado que restitui diploma de jornalismo