sábado, 18 de setembro de 2010

'Racismo salarial em BH' acerta alvo da 73ª semana


Atualizado às 09h37 - 20/09
Belo Horizonte é cidade onde trabalhadores pardos e pretos tem menor média salarial em relação aos brancos no Brasil. A notícia(17/09) produzida pela redação do G1 em São Paulo e disponibilizada no seu webjornal, acertou na mosca o alvo da 73ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. Em Belo Horizonte a situação é pior do que a média nacional: os negros e pardos ganham 50% a menos do que os brancos.Já em Minas o salário dos negros é equivalente a cinquenta e seis vírgula oito por cento do que recebem os brancos.

Os rendimentos dos pretos e pardos brasileiros são, em média, 40% menores que os dos brancos, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir dos dados da Pesquisa por Amostra de Domicílio (Pnad) 2009.(Os termos branco, preto e pardo são utilizados no relatório oficial do IBGE.)Em todas as faixas de escolaridade, a renda por hora de pretos e pardos é pelo menos 20% inferior à dos brancos.

Causas e consequências da notícia A notícia reforça a tese de que cada vez mais o racismo no Brasil é algo nada velado, mas que trilha subjacente a qualquer discurso politicamente correto. Pelo menos, segundo dados levantados pelo IBGE, quase 60% das empresas de Minas desvalorizam a mão de obra de funcionários pardos e pretos em relação ao brancos. E como os números enfatizam, Belo Horizonte não está muito atrás desta triste estatístitica. Enquanto a razão da estética for mais importante que a funcionalidade, as empresas brasileiras vão praticando essa nova modalidade de racismo, que traz embutido o velho preconceito de raça, de credo, de cor...E dizem por aí que mineiro faz tudo calado, talvez porque tenta esconder a vergonha de ser o que é!

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Impacto de quebra de sigilos fiscais é mínimo em pesquisa

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