
Atualizado às 11h29 - 04/09
O Brasil é país democrático que mais solicita retirada de conteúdo do Google e Youtube. A notícia em formato de artigo (02/09), produzida pela redação do The Economist e disponibilizada no site da revista britânica, acertou na mosca o alvo da 71ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. o governo brasileiro elabora um projeto de firewall para bloquear material pornográfico, que atente contra o Estatudo da Crinaça e do Adolescente. Mas, por traz dessa iniciativa aparentemente altruísta estaria o desejo de controlar os cahamdos DNS (Domain Name System), ou código de endereçamento do PC de cada um de nós. Em obras palavras, o governo quer na verdade controlar cada usuário que estiver na rede, pois os políticos 'descobriram' o poder devastador da internet. Fora as intenções nefastas do governo brasileiro estão o projeto em andamento de balcanização da internet. Ou seja,fragmentar a web em partes de usofruto das grandes corporações de mídia. No artigo publicado no jornal The Economist 'A virtual counter-revolution' (A revolução contra o virtual), é denunciado que chamam de balcanização da web, ou fragmentação da rede. E essa divisão da rede se dá de diversas formas. Hoje em dia, as pessoas acessam serviços on-line da Apple não mais através de um navegador padrão, mas através de aplicativos App Store. A balcanização da web se dá tambpem pelo Facebook, maior rede social do planeta. Nela, usuários com identidades específicas se falam por mensagens internas. 'Caminhamos para guerra pelo controle da web", Tim O'Reilly, da O'Reilly Media. 'Guerra contra a web como plataforma de interoperabilidade'. Empresas de mídia fragmentam web ao usar número do IP para bloquear acesso a conteúdo a determinados países. Ex: os brasileiros não podem assistir programas de TV hospetados no Hulu... Essa fragmentação da web passa pela mudança de nomes de domínios. Depois da China, Japão e Rússia estão a um passo da renacionalização da web. E o Google não serve para nada em países onde censura campeia. Para ficar na China, maior site de buscas do mundo censurou seu serviço chinês. O serviço de celular está em nossas mãos não no firme propósito de unir pessoas e promover a verdadeira liberdade de expressão (que não existe nem nos EUA), mas simplesmente na intenção de vender um serviço que atende apenas aos interesses econômicos de empresas de telecomunicações. Se as teles soubessem o que estava rolando no Departamento de Defesa Americano, Internet provavelmente jamais chegaria em nossas mãos. Além da questão da fragmentação da web em partes elitizadas, interne não é neutra, impacial! Empresas de grande porte, como Amazon e Google, adotam uma política de redirecionamento do tráfego para pistas rápidas privadas que ignoram web pública (gente como agente) para acelerar acesso a seus sites. Essa falta neutralidade na internet ocorre nos EUA e no Brasil. Isso é um reflexo da relativa falta de concorrência no mercado de banda larga aqui e lá.
Segundo Teoria de Redes Interconectadas, web pode crescer rapidamente, mas também pode se dissolver se ilhas proprietárias prosperarem... Se web perder sua universalidade ela pode desmoronar, assim como comércio mundial pode entrar em colapso se houver muito protecionismo... Se rede tornar-se ilhas de propriedade acessadas por dispositivos controlados remotamente por seus fornecedores, WEB perde generatividade... Assim, há um grande risco de ocorrer uma contra-cultura virtual. Ou seja, usuarios mais prudentes tenderão a fugir de redes como Facebook para alternativas menos insulares, como Diáspora. Diante do avanço pelo controle da Web por empresas de mídia, os usuários podem deixar de confiar seus segredos a empresa on-line simples. Na Europa e no Japão, as regras de 'acesso aberto' exigem que operadores de rede ofereçam parte de suas redes a outras empresas para aumentar a concorrência e baixar os preços e elevar o fluxo de dados.
Causas e consequências da notícia A notícia revela um lado nefasto das grandes empresas que controlam hoje a rede. O boom da Internet em primeiro lugar, uma década e meia atrás, parecia um movimento quase sagrado de unir todos através do livre acesso à informação de forma democrática. Até cyber-gurus onipresentes profetizaram um paraíso digital em que não somente o comércio seria irrestrito com crescimento exponencial, mas a democracia seria direta, e o Estado como nação perderia força. Um deles, João Perry Barlow, chegou a escrever "A Declaração de Independência do Ciberespaço". Mas o que está ocorrendo é justamente o contrário. Na tentativa de combater essa framentação da rede, será lançado em 15 de setembro um nova rede social: A Diaspora - preocupada em recuperar a privacidade de seus usuários. A nova rede seria controlada pelos próprios usários, o que não acontece no Facebook, onde todas as mensagens são censuradas.
Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:
2ºInternet bate TV aberta no Brasil e faz audiência da Rede Globo cair
3º Justiça Eleitoral arquiva recurso e Sarney Filho escapa da Ficha Limpa
4º Segundo dados do IBGE, 15% da Floresta Amazônica já foi derrubada
5º Polícias brasileiras usam munição 'dum dum' proibida até em guerras
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