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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

‘Ricos com plus educacional sobre pobres’ acerta 82ª


Atualizado às 11h46 - 20/11
Os ricos brasileiros estudam quase o dobro dos pobres e miseráveis do Brasil. A notícia(19/11) produzida pela seção Exame Independente e disponibilizada no portal Terra, acertou na mosca o alvo da 82ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. O levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sai uma semana após os problemas registrados nas provas do Enem, exame criado pelo Ministério da Educação para aferir justamente a qualidade da educação no país e, ao mesmo tempo, rivalizar com o velho vestibular como única forma de ingresso de alunos em instituições de ensino superior. Segundo o Ipea, a renda continua sendo um diferencial na educação brasileira na avaliação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009 (Pnad).

A média dos mais abastados é de 10 anos, enquanto dos menos favorecidos é de 5 anos. Se dividirmos a população com 15 anos ou mais por renda em cinco partes, os mais ricos estudam, em média, 10,7 anos, contra 5,5 anos da quinta parte mais pobre da população - praticamente o dobro.

Causas e consequências da notícia >> A notícia revela como o fator educação interfere na qualidade de vida das pessoas, haja vista o crescimento espantoso da Coréia do Sul pós-2ª Guerra Mundial. Nessa equação, quanto mais estudamos, mais somos favorecidos economicamente pelos donos do capital. Afinal, é o chamado capital humano que move governos, empresas, culturas... Na outra ponta do barbante sobram miseráveis que tentam matar pelo menos a fome com o Bolsa Família, maior programa de transferência de renda do mundo patrocinado pelo governo. Nos EUA, a maioria dos americanos se mostra contra a socialização da saúde e do ensino. Por quê? A derrota de Obama nas eleições parlamentares explica um pouco a ponta desse iceberg. Por lá, o Tio Sam está na última fase do capitalismo selvagem, e os donos do capital não acham que devem sair por aí distribuindo money como santinhos de políticos em dias de eleição. Definitivamente, não! Nem nos EUA, tampouco na zona do Euro, onde as coisas andam pela hora da morte. Não são loucos como nós! Irlandeses, gregos, portugueses, espanhóis serão os primeiros a comer o pão que o diabo amassou em 2011. Isso se tudo não cair como tsumani em dia de praia lotada por aqui também. Embora o Banco Central de Henrique Meirelles funcione com câmbio ‘livre’ (supostamente sem intervenção do governo), o Estado brasileiro pensa como economia neoliberal, mas age como um tutor socialista venezuelano, dando de graça ao povo aquilo que mal consegue compor no salário mínimo. Por isso é que vem aí a CPMF! Você acha justo num país de maior tributação do planeta? O fator educação deveria estar acima dessas coisas mesquinhas em sociedades civilizadas. Afinal, todo homem deveria ter como direito fundamental pelo menos poder ser um indivíduo educado, minimamente. Mas não é assim! Educação virou moeda de troca, algo monetizável, como commodities cotadas em bolsas de valores. É preciso saber que, sem educação, não há liberdade de expressão possível. E aí, meus caros jornalistas, a liberdade de imprensa fica relativizada se não consigo compreender as ilações do complexo jogo discursivo da mídia. Como posso ajudar no para-casa do meu filho, se nem sei discernir sobre o que é verdade ou mentira no Jornal Nacional? Sem educação, não consigo nem gesticular sobre coisas que seriam caras para mim. Como levantar a cabeça, se até meu pescoço já virou comida de boteco...

Confira agora as outras notícias que acertaram o alvo da última semana:

Deportações nos EUA atingem recorde no governo Barakc Obama

Simulador Exame para aprender aplicar dinheiro em bolsa de valores

Saiba como fazer para apagar e recuperar dados em seu computador

Lojas de rua voltam com força total e com preços mais atrativos

domingo, 4 de abril de 2010

'Brasil do consumidor otário’ acerta alvo da 49ª semana


Na semana em que o Governo Lula coloca um ponto final na redução do IPI dos carros, descobre-se que os veículos produzidos no Brasil são bem mais caros aqui no país que os mesmos modelos brasileiros comercializados no México e na Argentina. A notícia (01/04), produzida pelo Jornal da Globo e disponibilizada no site G1, acertou na mosca o alvo da 49ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco que fizeram a diferença ao longo da semana. O mesmo veículo pode custar a metade no México. Segundo a reportagem veiculada no Jornal da Globo, a culpa de tal discrepância recairia sobre o excesso de peso da nossa carga tributária. Um modelo que no Brasil custa R$ 32 mil é vendido na Argentina pelo equivalente a R$ 22 mil, e sai ainda mais barato no México: R$ 18 mil. Diferenças tão grandes nos preços são explicadas, em parte, pelos impostos. Na Argentina, a carga tributaria em um automóvel varia de 15% a 20%. No México, 20%. Já no Brasil, fica entre 27% e 40%. Mas isso não explicaria tudo. Por trás de preços tão convidativos lá fora estaria na verdade uma estratégia de marketing das montadoras para garantir uma fatia de mercado nesses países. O consultor do setor automotivo Marcelo Cioffi confirma que não são apenas os impostos que explicam os preços mais salgados no país. As montadoras aproveitam o bom desempenho do Brasil para aumentar a margem de lucro por aqui. Ou seja, explora o poder de compra dos brasileiros quando o governo faz uma redução de impostos de fachada. Trocando em miúdos, o consumidor brasileiro está sendo lesado duas vezes: pela ganância das montadoras para remeter lucros para suas respectivas matrizes endividadas e pela cobrança de extorsiva de impostos pelo governo. Quer dizer, a redução do IPI serviu apenas para salvar os rombos fiscais das empresas, pois o valor da redução dessa alíquota pelo governo será toda diluída pelos juros exorbitantes cobrados pelos financiamentos. Até existe na internet um movimento de boicote às montadoras. Mas, brasileiro, você sabe muito bem como é...

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Lula reconhece que PAC cumpriu menos de 50% das obras previstas

Ministros candidatos elevam em 110% verbas para seus Estados

Pesquisa afirma que 53,5% dos negros já estão na classe média

Estudo: Violência migra das capitais para cidades do interior do país