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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

'Nerds como fato novo em queda de ditador' acerta 94ª


Atualizado às 08h37 - 12/02
Os nerds das redes sociais são o único fato novo em queda do ditador do Egito,afinal 'Hosni Mubarak acabou politicamente, mas o regime não'. A notícia (11/02) produzida por Lúcia Müzell (Direto de Paris) e disponibilizada na seção 'Mundo' do portal Terra, acertou na mosca o alvo da 94ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. O ditador egípcio Hosni Mubarak bem que tentou, mas não foi capaz de se manter no poder após 18 dias de protestos incessantes no país pedindo a sua queda. Agora, os egípcios vão ter de mostrar que estão preparados para derrubar não apenas o presidente, mas o regime político instalado no Egito há 30 anos.

"Mubarak acabou politicamente, não há mais a menor chance de ele exercer qualquer poder no Egito", analisa Barah Mikaïl, pesquisador da Fundação para as Relações Internacionais e o Diálogo (Fride), de Madri, e ex-diretor de pesquisas em Oriente Médio e África do Norte no Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas (Iris), de Paris.

Causas e consequências da notícia - A notícia revela que vivemos novos tempos em a mídia tradicional funcionou apenas como mera mediadora de algo protagonizado pelos nerds infiltrados nas redes sociais. Aliás, criadas inocentemente para ampliar a rede de amigos. Mas nem todo mundo acredita nisso. Afinal, 'acreditar que a internet, por si só, fortalece a democracia é uma ideia tão simplória quanto achar que a queda de um governo autoritário sempre dá lugar a um democrático', sentencia o jornalista Tiago Dória, tendo como base o recém-lançado livro 'The Net Delusion' (432 páginas/Editora PublicAffairs)do pesquisador em política e internet Evgeny Morozov. Claro, não somos tão ingênios assim! Mesmo porque, a 'metáfora das palmas' nos mostra que o caminho das verdadeiras mudanças é sempre lento e gradual. Mas, no caso do Egito, todo mundo do governo egípicio foi pego de calça na mão, inclusive os Estados Unidos, cuja CIA 'não foi capaz' de antever e frear um processo otimizado pelos nerds - nem tão nerds assim - que ganham o seu precioso tempo fazendo mudanças estruturais através das agora não tão inocentes assim redes sociais. E como diz steven johnson: "coisas ruins podem ser boas", mantra que tem de servir de lição aos pais que acreditam só em fadas madrinhas. E vendo a queda de um ditador estando atrás do meu velho laptop, posso vociferar que as minhas aulas de Cibercultura não foram palavras jogadas ao vento; eram presságios de um professor que acredita nas coisas que diz aos seus alunos... Agora, eles conhecem a força do ciberativismo, sabem que podem muito mais que seus pais jamais imaginaram conquistar. Agora a rede está em festa. Apesar do meu sobrenome libanês, hoje eu sou um árabe de alma lavada e um egípicio de coração. Viva o Egito!

Confira agora as outras notícias que acertaram o alvo da última semana:

Conselho Militar informa que está "estudando" mudanças no Egito

Umberto Eco: Lula ofendeu a Itália no caso Cesare Battisti

Número de empréstimos para veículos caiu nada menos que 45%

Regras de concessão de crédito do BC fazem carro zero cair 10%

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

‘Redes sociais como arma de crash ditaduras’ acerta 93ª


Atualizado às 11h32 - 05/02
Em seu desabafo quase sempre profético, o colunista de o Estadão, Arnaldo Jabor, aponta o Facebook como um dos agentes detonadores de uma onda de insurreições em países do Oriente Médio, comandados a mão de ferro por ditadores sanguinários. O artigo (01/02) produzido por Jabor e disponibilizado na seção 'Notícias' do site do jornal O Estadão, acertou na mosca o alvo da 93ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. No artigo intitulado 'Facebool, o bem e o mal', Jabor descreve de Paris... 'chego ao hotel e vejo na TV a súbita irrupção da revolução na Tunísia, contaminando Egito e outras tiranias. Estavam ali os dentes em faca de Basquiat, os oprimidos se erguendo em revolta por obra e graça do Facebook. Isso: um garoto nerd de Boston queria ver os peitinhos de meninas em Harvard e aí inventou um troço, ficou bilionário e deflagrou uma mudança histórica no mundo árabe. Isso ninguém previu, nenhum pensador horrorizado pensou neste "bem". Uma revolução saída da web. A produção material da tecnociência gerando anticorpos contra o futuro sem saída'. Preocupados com revoltas, governantes árabes prometem reformas.

Mark Zuckerberg pode ser considerado o prefeito daquilo que os entrevistados na pesquisa da McCann chamaram de "a 13ª cidade mais influente do mundo nos próximos anos". O Facebook, rede social criada por ele e outros 'dissidentes', é apontado como a "cidade" para onde mais de 500 milhões de pessoas migraram atraídos pelo estilo de vida que ela oferece. Lá os habitantes escolhem quem serão seus vizinhos e se agrupam em pequenos vilarejos. "É um lugar no qual as pessoas constroem as próprias casas, e organizam suas paredes (um trocadilho com a palavra wall, que significa parede em inglês, e é o nome do mural do Facebook onde o usuário compartilha mensagens e links com seus amigos) da forma que lhes parece melhor." É uma cidade que certamente vai se tornar uma legítima representante da máxima "as vidas virtuais agora se tornaram reais".

Causas e consequências da notícia - A notícia revela a força inexorável das redes sociais como agente catalisador de forças antagônicas ao poder hegemônico. Nesse sentido, a primazia e o crédito desse revolução não cabem ao Facebook apenas. Os louros dessa façanha histórica devem ser divididos entre as demais redes sociais, como Twitter, Foursquare, LinkedIn... Elas funcionam em sinergia. Isso quer dizer que as somas das partes é maior do que o todo, porque as energias se unem em prol de um ideal comum. Aproveito aqui para dar um depoimento pessoal sobre um episódio ocorrido no final do ano passado. Quando partipava do Innovation Projects 2011, um dos participantes, ligado ao setor de Tecnologia da Informação, disse a todos que o mercado não dava tanta importância assim para as redes sociais, portanto não deveríamos invertir em projetos correlatos. Na mesma medida, tomei a palavra para dizer que não poderíamos matar tecnologoias que mal sabemos ainda lidar em sua plenitude. Não por acaso, o meu projeto ligado aos newsgames tinha as redes sociais como seu principal motor cognitivo. Quando idealizou o Facebook, Mark Zuckerberg pensava apenas em fazer novos amigos. Os recentes protestos no Oriente Médio reveleram um poder ainda desconhecido do site criado apenas para entreter os jovens. Se os livros ainda não morreram, talvez a razão se deve ao fato de eles continuarem a alimentar a nossa esperança de um mundo melhor. E parafraseando Arnaldo Jabor: '...já dá para ver que estamos diante do imprevisível total, mas com alguns sinais no ar. Começa um tempo de progressiva porosidade entre Estado e sociedade, uma época de reis nus, de impotência da razão para resolver impasses históricos'. Sob esse prisma sombrio, eis que emergem das cavernas de Harvard e de tantas outras espeluncas esquecidas por gente dita de bem caras sem perfil de ditador e loucos para acabar com qualquer feira burguesa como fez Jesus Cristo 2010 anos atrás. Cuidado! Eu posso ser um desses caras... Aliás, você também pode!

Confira agora as outras notícias que acertaram o alvo da última semana:

Brasil é outra economia para enfrentar o Black Swan egípcio

Extra, Extra! Cai total de formandos em cursos que preparam docente

Campeã do Prouni: Engenheiro Caldas (MG) não tem escola particular

59 dos novos deputados federais são processados por crimes

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

'8 milhões de desocupados no Brasil' acerta alvo da 72ª


Atualizado às 18h33 - 10/09
Brasil tem mais de 8 milhões de pessoas desocupadas. A notícia(08/09) produzida pela redação Terra e disponibilizada no site do webjornal, acertou na mosca o alvo da 72ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. Os dados apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)em 2009, ano em que o País mais sentiu os efeitos da crise econômica que começou nos Estados Unidos. O número representa aumento de 18,5% em relação ao registrado em 2008, quando havia pouco mais de 7 milhões de brasileiros desocupados. Em 2004, o País tinha 8,2 milhões de pessoas ociosas. A crise global ajudou a formar um acréscimo de 1,3 milhão de pessoas no contingente de desempregados."O efeito da crise na PNAD foi mais expressivo que na PME (Pesquisa Mensal de Emprego). A desocupação mostra isso de maneira clara e nítida", acrescentou a coordenadora da PNAD, Márcia Quintslr. A PNAD tem cobertura nacional, enquanto a PME cobre as seis maiores regiões metropolitanas do País.

Segundo o IBGE, a crise global provocou aumentos acima de um ponto porcentual nas taxas de desemprego, de 2008 para 2009, em países como Espanha, que saltou de 11,3% para 18%; Chile, de 7,8% para 10,8%; Estados Unidos, de 5,8% para 9,3%; México, de 4,0% para 5,5%; e França, de 7,4% para 9,1%.

Causas e consequências da notícia A notícia revela dados que o governo tentou ocultar por um bom tempo, mas que agora vem à tona através de pesquisa do IBGE, órgão bastante respeitável. Embora o impacto da crise global tenha sido menor no Brasil, o Ministério do Trabalho nunca admitiu qualquer elevação na taxa de desemprego no país. Concorre para tal comportamento do governo o fato de 2010 ser ano eleitoral e não pegaria bem para candidatos do governo que tentam uma vaguinha nas eleições de 3 de outubro.

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Governadores que disputam a reeleição arrecadam mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Brasil é 3º país que mais bloqueia redes sociais no trabalho

Ranking de competitividade global coloca Brasil na 58ª posição