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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

‘Censura da CNBB contra luxúria no BBB’ acerta alvo 95ª


Atualizado às 16h18 - 21/02
Reality shows atentam contra a dignidade humana e os bons costumes, condena CNBB em clara alusão ao programa BBB 11, mantido pela Rede Globo de Televisão. A notícia (17/02) produzida pela agência EFE e disponibilizada no portal do Yahoo, acertou na mosca o alvo da 95ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. A crítica foi anunciada em uma nota divulgada pela Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), na qual se refere ao "baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão".

O Episcopado brasileiro declarou que os reality shows "atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes" e pediu um "esforço comum contra a agressão impune aos valores morais" que, segundo sua opinião, são abordados nos populares programas de televisão.A nota assinala que tais programas "têm o lucro como seu principal objetivo" e "atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira".

Causas e consequências da notícia - A notícia coloca em xeque a gravidade do problema e exige uma reflexão profunda das emissoras de TV e uma maior atenção por parte das autoridades. Coloca ainda em questão a responsabilidade das famílias e também dos patrocinadores que mantem esse tipo de programa. Tudo isso gera um processo de degradação da sociedade, tendo às mídias como suporte de veiculação do mal social, quando deveriam velar por exemplos nobres. Afinal, as emissoras de TV são concessionárias públicas e deveriam primar pela qualidade de sua programação. Aliás, o governo deveria impor mais rigor às empresas de radiodifusão, indo além da mera classificação de conteúdo por faixa etária. Todos sabem que crianças e adolescentes tem acesso a programas de TV impróprios com e sem conhecimento dos pais. Se em edições anteriores do BBB havia um certo cuidado em esconder a vida condenável de alguns participantes, agora isso virou a razão de ser do reality show. De garotos de programa a prostitutas são levados ao ar de forma escancarada como enredos de novela familiar. Não são, não! Mas, na cabeça do telespectador mediano, não há diferença nenhuma. Agora tudo é considerado normal. No revés da vida, quando a filha do coração da mamãe busca o mesmo caminho da Surfistinha, a rua inteira condena aquilo que já se acostumou a ver na TV de Led, LCD, plasma... Enfim, não importa a forma se o conteúdo for o mesmo. Por isso, a tv digital já nasce falida, condenada! Não pela forma, mas pela essência medíocre de seu conteúdo. E quanto a maria do BBB 11, a sister não é bem aquela Maria edificada pela Igreja Católica...

Confira agora as outras notícias que acertaram o alvo da última semana:

Proibição da sibutramina deixa médicos sem opção de tratamento

Investidores da Sadia são condenados por informação privilegiada

Jornalistas argentinos classificam sua imprensa como ‘medíocre’

Hipocrisia, mentiras e verdades de Ronaldo: 'fuma e bebe socialmente'

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

‘Google Street View no Brasil’ acerta alvo da 75ª semana


Atualizado às 15h38 - 01/10
Agora está tudo dominado! O Google Street View já está funcionando em solo brasileiro, sem que os Estados Unidos soltasse uma bomba atômica sequer. A notícia(30/09) produzida pela redação da seção de Tecnologia do Terra e disponibilizada no seu respectivo webjornal, acertou na mosca o alvo da 75ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. Após meses de trabalho, o Google Brasil lançou o serviço Street View no país. A novidade permite que os usuários que acessam o Google Maps, o site de mapas da empresa, possam realizar um passeio virtual pelas ruas de cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.Em alguns países a chegada do Google Street View foi bastante conturbada e logo foi acusado de violar a privacidades das pessoas. No Brasil, a captura de fotos e a sua veiculação sem autorização pode ferir o direito à privacidade e à imagem, estampados no inciso X do Artigo 5º. da Constituição Federal.

Além das regiões metropolitanas das capitais, cidades históricas de Minas, como Congonhas, Mariana, Tiradentes, Diamantina e Ouro Preto estão no serviço. No total, 51 municípios foram mapeadas no Brasil, primeiro país da America do Sul a contar com esse serviço.

Causas e consequências da notícia A notícia revela como nós estamos equivocados em ainda temer que a invasão americana acontece por terra. Erramos todos! A invasão é quase invisível e acontece pelo ar através de tecnologias digitais. Não é uma invasão bélica de governo contra governo, mas é sim uma invasão silenciosa privada contra todos nós. Mas como pode ser isso? Ora, de qualquer computador dos EUA pode-se saber a localização exata de qualquer área militar do Brasil, qualquer hospital de grande porte, qualquer base de corpo de bombeiros. Enfim, mapear as informações de segurança nacional a partir de um clique, uma vez que as imagens já estão no banco de dados do nosso 'inimigo' Google. Se por um lado a inciativa traz benefícios sócio-econômicos e culturais, a tecnologia por traz do Google Street View expõe o país de uma maneira visceral e miseravelmente irreversível. É como se todos nós passássemos a andar pelados pelas ruas, expostos até a alma. Num país em que o STF decide na última hora qual deve ser o documento a ser usado numa votação para presidente da República, não é difícil imaginar o caos quando essa invasão ocorrer de fato pela tríplice fronteira...

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Supremo Tribunal Federal decreta fim do título de eleitor

NewTwitter supera MySpace e já é 3ª rede social do planeta

Em dois anos, Brasil sofreu 70 atentados contra a imprensa

Vantagens de investir em ações com um agente autônomo

domingo, 4 de julho de 2010

‘Justiça como coadjuvante de crimes passionais’ acerta


Atualizado às 12h11 - 13/07
O caso do jogador Bruno, do Flamengo, abre polêmica em torno de decisões judiciais que se tornam agentes coadjuvantes em crimes passionais. A notícia-metáfora (04/07), produzida por Marina Schettini e disponibilizada no site do jornal O Tempo, acertou na mosca o alvo da 62ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. Ainda sem solução, o caso envolvendo o goleiro do Flamengo, Bruno, expõe uma justiça que provoca mais discórdia ao invés de apaziguar relacionamentos em litígio. É de conhecimento público que a ex-amante do jogador, com quem teve um filho fruto de uma relação extraconjugal, buscava na justiça pensão alimentícia de cerca de 20 mil reais, o que teria causado a ira do atleta. Por precaução, a jovem postou no Orkut gravações em que ele teria feito pesadas ameaças contra ela, por se sentir usurpado com a decisão judicial. Se a essência da justiça é manter o equilíbrio social e o senso de justiça no seio da sociedade, nos casos envolvendo separações litigiosas, os juízes vêm premiando mulheres com pensões aviltantes e anuência da própria lei. Essas decisões acabaram criando as chamadas mães de ocasião – aquelas que não medem esforços para conseguir uma pensão milionária a custo de dor e sofrimento de quem elas se aproximam. Não em troca de uma relação recíproca normal entre casais, mas como forma de usurpação financeira do parceiro. Mas isso ainda não é tipificado como crime comum – estelionato passional. Sonolenta, a sociedade ainda não enxerga na ação maléfica dessas mulheres qualquer tipificação de crime. Enquanto isso, prosperar neste país acaba premiando usurpadoras de plantão. Elas estão em todas as esferas sociais, à espera da próxima vítima. O otário pode ser você, eu, ou aquele juiz que ainda não percebeu a não tão nova assim modalidade de crime. Até quando?

"As marias-chuteiras existem, sim, e aos montes. Elas são mulheres bonitas que partem para cima dos jogadores. Já fui a muita festa que eles fazem e chamam essas mulheres. São festas fechadas e feitas às escondidas", revela Amanda Romeu, que ficou conhecida como a Musa do Galo.

Causas e consequências da notícia A decisão do jornal O Tempo de editar a matéria revela a coragem de seus editores em abordar um tema tão underground e espinhoso, o qual a sociedade ainda teima em não reconhecer como extremamente grave. No início do século 20, as mulheres queimaram sutiãs contra a opressão ao sexo feminino. Naquela época, o gesto representou de verdade uma mudança de comportamento principalmente em relação ao mercado de trabalho. Afinal, no próprio lar, as mulheres ainda hoje são vítimas dos próprios homens que dizem amá-las. Mas o estelionato passional com anuência da justiça não soluciona a desequilibrada relação entre homens e mulheres. Deve haver outra saída ao invés de encher cadeias com homens que, por algum motivo, insistem em não pagar pensões estipuladas pela justiça. Enquanto vivemos nesse impasse, as mulheres são mortas por seus maridos, amantes, namorados, enfim, por quem se aproxima delas em nome do amor, mas que no final das contas acaba cometendo mesmo crime tipificado como passional, quando na verdade deveria ser um crime comum, mesmo.

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

Tuma Jr. volta ser delegado sob acusação de chefiar máfia chinesa

Gilmar Mendes concede efeito suspensivo para senador ficha suja

Mito da imparcialidade jornalística em xeque durante Copa do Mundo

Não houve acerto

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vacina reduz risco de Aids acerta alvo da 22ª semana


Pela 1ª vez, uma vacina contra a aids teve sua eficácia mensurável, reduzindo o risco de contaminação do vírus HIV. A notícia (25/09) produzida por Jamil Chade, GENEBRA, do portal Estadão, acertou na mosca o alvo da 22ª semana do Target NewsWeek, resenha que classifica as cinco notícias que fizeram a diferença ao longo da semana. Cientistas combinaram duas vacinas que isoladamente haviam fracassado e descobriram que, juntas, elas podem reduzir em 31,2% o risco de uma pessoa ser infectada pelo HIV, vírus causador da aids. A comunidade internacional comemorou os resultados históricos, mas afirmou que há um longo caminho até que a vacina seja comercializada em larga escala. A Organização Mundial da Saúde (OMS) exige nível de proteção, no mínimo, de 70% a 80% para autorizar a venda. A pesquisa custou US$ 105 milhões aos cofres dos Estados Unidos e foi realizada com 16,3 mil voluntários na Tailândia, local considerado um laboratório a céu aberto para testes de aids. Do total de voluntários, metade recebeu há três anos placebo (produto que não produz nenhum efeito) e o restante, uma dose de duas vacinas. A primeira - a Alvac, da empresa francesa Sanofi Pasteur - tinha o objetivo de imunizar o organismo contra o HIV e a segunda - Aidsvax, da entidade sem fins lucrativos Global Solutions for Infectious Diseases -, a missão de fortalecer sua resposta. O trabalho foi conduzido pelo Programa de HIV do Exército Americano, em colaboração com centros de pesquisa e com o Ministério de Saúde da Tailândia. A OMS entrou com suporte logístico e técnico. O envolvimento de militares americanos demonstra, segundo a OMS, a preocupação da Casa Branca em relação à doença. Documentos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos consideram a aids uma "ameaça à segurança internacional".

Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

2º lugar - Lei só protege governo da violação em bancos de dados

3º lugar - Maioria da população rejeita fim do Senado, revela pesquisa

4º lugar - Sensor de tiro permite chegar em segundos a local de crime

5º lugar - Operação Boi Barrica: Estadão está há 59 dias sob censura judicial