
Pela 1ª vez, uma vacina contra a aids teve sua eficácia mensurável, reduzindo o risco de contaminação do vírus HIV. A notícia (25/09) produzida por Jamil Chade, GENEBRA, do portal Estadão, acertou na mosca o alvo da 22ª semana do Target NewsWeek, resenha que classifica as cinco notícias que fizeram a diferença ao longo da semana. Cientistas combinaram duas vacinas que isoladamente haviam fracassado e descobriram que, juntas, elas podem reduzir em 31,2% o risco de uma pessoa ser infectada pelo HIV, vírus causador da aids. A comunidade internacional comemorou os resultados históricos, mas afirmou que há um longo caminho até que a vacina seja comercializada em larga escala. A Organização Mundial da Saúde (OMS) exige nível de proteção, no mínimo, de 70% a 80% para autorizar a venda. A pesquisa custou US$ 105 milhões aos cofres dos Estados Unidos e foi realizada com 16,3 mil voluntários na Tailândia, local considerado um laboratório a céu aberto para testes de aids. Do total de voluntários, metade recebeu há três anos placebo (produto que não produz nenhum efeito) e o restante, uma dose de duas vacinas. A primeira - a Alvac, da empresa francesa Sanofi Pasteur - tinha o objetivo de imunizar o organismo contra o HIV e a segunda - Aidsvax, da entidade sem fins lucrativos Global Solutions for Infectious Diseases -, a missão de fortalecer sua resposta. O trabalho foi conduzido pelo Programa de HIV do Exército Americano, em colaboração com centros de pesquisa e com o Ministério de Saúde da Tailândia. A OMS entrou com suporte logístico e técnico. O envolvimento de militares americanos demonstra, segundo a OMS, a preocupação da Casa Branca em relação à doença. Documentos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos consideram a aids uma "ameaça à segurança internacional".
Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:
2º lugar - Lei só protege governo da violação em bancos de dados
3º lugar - Maioria da população rejeita fim do Senado, revela pesquisa
4º lugar - Sensor de tiro permite chegar em segundos a local de crime
5º lugar - Operação Boi Barrica: Estadão está há 59 dias sob censura judicial
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