sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

‘Notícias que interessam por Wikileaks’ acerta alvo 84ª


Atualizado às 11h19 - 03/12
Site Wikileaks promoveu uma inundação de mais de 250 mil documentos diplomáticos secretos que causou muito mal-estar entre diplomatas e líderes mundiais, colocando em xeque a segurança nacional de diversos países ao redor do mundo. A notícia(03/12) produzida pela seção 'Mundo' da Folha e disponibilizada no portal da Folha.com, acertou na mosca o alvo da 84ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. O principal alvo foram os Estados Unidos, cujo Departamento de Justiça investiga a divulgação de segredos diplomáticos do governo pelo site WikiLeaks para determinar se houve crime e julgar os responsáveis.

Após ser banido nos EUA e ficar mais de seis horas fora do ar, o site WikiLeaks comunicou na manhã desta sexta-feira que passou a usar domínios (DNS) na Suíça (.ch) e na Alemanha (.de) além de contar com um novo servidor na França e manter o antigo na Suécia.

Causas e consequências da notícia A notícia reafirma que na cibercultura não existe privacidade da pessoa pública, sigilo de fontes de informação, ou proteção de qualquer tipo de documentação digital em trânsito por via on-line, criptografada ou não. Um dia a casa cai! E a casa caiu sem que os Estados Unidos (PHDs em tecnologia da informação) pudessem usar qualquer tipo de poder torpe (aquele que antes e agora sabemos por vias ilegais) para evitar a inundação de mais de 250 mil documentos diplomáticos secretos. Se os EUA, com todo o seu poder econômico e bélico, não conseguiram barrar a sanha dos sem-tudo, imagine só o que pode acontecer aqui nos trópicos, abaixo da linha do Equador, mas precisamente dentro da gaiola dos corruptos no Planalto Central? Afinal, aqui é tudo sempre igual! Então, os jornalistas profissionais estão mediando o que afinal? A pergunta faz sentido quando um sujeito qualquer decide fazer jornalismo com informação que interessa, sem contar com os 5 requisitos que garantiriam a credibilidade da informação, por ordem de importância: Fonte jornalística, empresa de comunicação, conselho editorial, editores e, por último, repórteres. A partir das tecnologias digitais, a ordem de importância como garantia da credibilidade da informação se inverteu: Wikileaks, redes sociais,comunidades virtuais, empresas de comunicação... E do ponto de vista do site Wikileaks, o jornalista já morreu! Não de uma epidemia sobre a qual ele mal sabe informar, mas de uma doença que ele não sabe que sempre teve: ARROGÂNCIA!

Confira agora as outras notícias que acertaram o alvo da última semana:

Documentos vazados põem em risco quem não tem poder

Enquete: Wikileaks não deve ser punido por revelar segredos?

Crédito mais caro retira R$ 61 bilhões do mercado brasileiro

Brasil tem 190,7 milhões e 84% vivem em áreas urbanas

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