sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Diáspora dos hackers por wikileaks' acerta alvo 85ª


Atualizado às 14h37 - 10/12
Na noite da última quarta-feira (08/12, o grupo de hacker Anonymous anunciara pelo Twitter uma série de ataques a sites de corporações de cartões de crédito. A notícia(09/12) produzida por Filipe Albuquerque disponibilizada no portal PC Magazine, acertou na mosca o alvo da 85ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. O site alvo da ação foi o da operadora de cartões Visa,que ficou fora do ar durante toda a noite de quarta-feira. O acesso só foi totalmente regularizado no dia seguinte(09/12). No mesmo dia, o grupo também atacou o site da bandeira MásterCard, deixando-o fora do ar. As ações tem como vingança contra todos que apoiam as retaliações ao WikiLeaks pela divulgação de dados confidenciais. Coincidentemente, o criador do site, Julian Assange, está preso em Londres, sob acusação de ter cometido supostamente crime de estupro na Suécia.

O aviso no site de microblogging foi ameaçador: “Próximo alvo: www.visa.com. Preparem suas armas” foi o tweet do grupo, que encara as ações como vingança contra todos que apóiam de algum modo a retaliação ao WikiLeaks pela divulgação de dados confidenciais.

Causas e consequências da notícia A notícia traz em seu DNA mudanças de paradigmas na produção, publicação e consumo de informação e notícia. Embora não tenha nenhuma ligação com o site WikiLeaks ou com o criador do site, Julian Assange, os ciberativistas teriam dito que apoiam as ações do wikileaks, porque defendem os mesmos princípios que a organização: a transparência e a anti-censura. Desse ponto de vista, todos concordamos - menos os políticos e diplomatas - que é preciso haver muito mais transparência na divulgação de informações de interesse público. E, nesse quesito, a diplomacia dos países tem prestado um desserviço histórico. Além dos cidadãos de verdade, apenas os historiadores aplaudiram a inciativa de promover o vazamento de dados da diplomacia. Afinal, eles agora vão poder separar o que é ficção e o que é realidade no mundo, até agora inatingível, das relações diplomáticas entre países. O que para muitos é ciberterrorismo, para outros tantos a ação do wikileaks não passa de cidadania dos que estão cansados de ditadores travestidos de pacifistas, democratas, enfim, de gente do bem! Se alguém ainda não sabe para que servem as notícias que realmente interessam, pode perceber os efeitos causados por elas, principalmente contra políticos de qualidade duvidosa e corporações, que vivem da exploração de consumidores, os quais ainda tratam como escravos do consumo.

Confira agora as outras notícias que acertaram o alvo da última semana:

Porta-voz do WikiLeaks nega vínculo com ciberataques

Hackers atacam site de Sarah Palin e do governo da Suécia

Hackers pró-WikiLeaks atacam site brasileiro da Citroen

Hackers usam Google e Facebook para difundir malware

Nenhum comentário:

Postar um comentário