sexta-feira, 5 de novembro de 2010

‘CPMF de volta com Dilma’ acerta alvo da 80ª semana


Atualizado às 12h44 - 05/11
Era Dilma Rousseff na Presidência da República começa com fortes indícios de reedição da velha CPMF – imposto sobre movimentação financeira – como pretexto para salvar a saúde dos brasileiros. A notícia(04/11) produzida pela redação da Revista Imprensa e disponibilizada no portal da revista, acertou na mosca o alvo da 80ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. Enquanto o Brasil bate recordes de arrecadação, a nova presidente do Brasil acena com a possibilidade de retorno da CPMF. Segundo Dilma, a vontade não seria dela e nem do PT, mas uma demanda dos governadores – maioria da oposição. Por conta de perguntas sobre a volta da CPMF, Dilma Rousseff teria se irritado com jornalistas em sua primeira entrevista coletiva como presidente eleita.

A presidente teria se irritado, particularmente, com a insistência de um jornalista em questioná-la sobre como tratará a questão da CPMF em seu governo: "Considero que essa pergunta já está respondida", encerrou Dilma.

Causas e consequências da notícia A notícia sobre a possibilidade de retorno da CPMF remonta o gosto amargo da derrota imposta ao Governo Lula pelo Senado, então comandado pelo DEM e PSDB. Naquela oportunidade, Lula pretendia reeditar a velha CPMF sob pretexto de salvar o sucateado Sistema Único de Saúde (SUS). Ao defender a volta do imposto sobre os cheques (como ficou popularmente conhecido), Dilma abre uma nova Caixa de Pandora, ao promover uma concorrência ‘desleal’ com os chamados sanguessugas dos planos de saúde privados, uma vez que cada brasileiro pagará, não mais uma mensalidade hedionda, mas uma taxa para cada movimentação financeira. Se na altura dos acontecimentos defender planos de saúde seria uma heresia dos injustos, como defender salvar o eterno sucateado SUS por meio da reedição da CPMF quando o pais bate recordes e recordes de arrecadação e um sem-número de denúncias de corrupção que pipocam na Casa Civil? Neste caso, o noticiário apenas não dá conta de tantos rombos aos cofres públicos, já que parece haver um acordo velado para que as denúncias venham a público em conta-gotas. Talvez se colocássemos um gerente de loja no lugar de Guido Mantega a coisa tomasse outro rumo, pois o que parecer ter faltado ao governo Lula foi um gerente de finanças interoperacional como pregam os gestores de TI. Aahh! Se você votou na Dilma e aprova tudo que advém dela, parabéns! Você ganhou como prêmio o aumento do seu custo de vida... E aí? Gostou? Quer mais? Achou pouco? Agora pensará se vai curtir as férias com a família em Arraial do Cabo? Relaxe, você votou na Dilma e não no Plínio!

Confira agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

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