sexta-feira, 12 de novembro de 2010

'5 lições do PanAmericano a investidores' acerta alvo 81ª


Atualizado às 16h52 - 12/11
Após escandalizar-se com descaso do Grupo Sílvio Santos com mutuários do Baú da Felicidade, agora vá para cama colocar a cabeça no travesseiro com as cinco lições do rombo de R$ 800 milhões do Banco PanAmericano, por realizar transações irregulares no mercado financeiro. A notícia(12/11) produzida pela redação da coluna 'Seu Dinheiro' revista Exame e disponibilizada no portal da revista, acertou na mosca o alvo da 81ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. A crise no PanAmericano pode ter um desfecho bem menos traumático que o de episódios anteriores, como o do Banco Santos. Se novos problemas não forem descobertos e o empresário Silvo Santos conseguir vender empresas para pagar o empréstimo que possibilitou a injeção de 2,5 bihões de reais no banco, a hipótese de quebra do PanAmericano ficará cada vez mais remota. Segundo resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), caso o banco em que foi feito o depósito quebre, todos os correntistas e investidores em CDB (Certificados de Depósito Bancário) serão ressarcidos em até 60.000 reais pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Uma das regras básicas: Não coloque todos os ovos na mesma cesta. Para os investidores que possuem uma grande quantidade de dinheiro, provavelmente não será suficiente dividir os recursos investidos em CDBs entre vários bancos. Nesse caso, a principal dica é repartir os recursos entre várias aplicações diferentes. Entre os investimentos de risco mais baixo, é possível dividir a aplicação do dinheiro entre títulos públicos do governo, poupança, CDBs e fundos de renda fixa.

Causas e consequências da notícia A notícia da possível quebra do Banco PanAmericano, pertencente ao Grupo Sílvio Santos, colocou um ponto final no frágio imaginário criado pelo apresentador do SBT de ostentação e pseudo felicidade levada, todos os dias, incessantemente para uma audiência fiel mas, sobretudo, passiva. Que consegue assistir de forma incompreensível o programa 'Chaves' pela enésima vez. A verdadeira cara do homem por trás do Baú da Felicidade agora flerta com a sarjeta, como mendigos com chapéu na mão. Em mais 30 anos, Sílvio Santos conseguiu enganar um exército de seguidores loucos, criando um imaginário perverso através da tese de que a jogatina na TV pode trazer alguma prosperidade. E pior: com a total chancela de governos irresponsáveis. Tudo que Sílvio Santos representa não passa de um jogo de azar, como caça-níqueis que tiram do tolo aquilo que jamais terá de volta de forma nenhuma. Sob esse prisma, Sílvio Santos contribuiu em muito para a demonização do jogo na sua infinita expressão informativa. Para reverter silogismos que pautam os games como meros jogos de enganar foram necessários mais de 5 anos de estudo árduo. Isso até que conseguíssemos mudar o imaginário dos games como ferramenta de azar e destruição de pessoas para o campo da possibilidade de aprendizagem e interação informativa de forma prazerosa. Conseguimos, acima de tudo, rivalizar o poder ludo-informativo dos jogos com a razão pura imposta à humanidade por pensadores do século 18. A quebra do castelo de areia de Sílvio Santos não pode servir se não para enxergarmos o jogo para além do conteúdo como mera destruição dos valores éticos e morais dos jogadores. Mas para passar a encará-lo de uma vez por todas como uma plataforma de conteúdo de lazer familiar, informação e conhecimento. E desta forma, meus caros pais, colocar os jovens de vez em contato com a informação e conhecimento que realmente interessam, pelo fato de estarem pessoalmente envolvidos, aquele tipo de saber que nos empurra para o futuro com dignidade.

Confira agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:

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