
Atualizado às 11h18 - 21/08
Programas no horário eleitoral gratuito no rádio e na TV não mudam favoritismo dos candidatos. A notícia (16/08), produzida por Arko Adice, empresa de consultoria política e disponibilizada no Blog do Noblat hospedado no portal Globo.com, acertou na mosca o alvo da 69ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco (se houver)que fizeram a diferença ao longo da semana. Analisando as quatro eleições presidenciais anteriores (1994, 1998, 2002 e 2006), mesmo considerando as peculiaridades inerentes a cada uma, constata-se que depender apenas da campanha no rádio e na TV não é suficiente para a vitória. Então, nas eleições de 2010 não será diferente. À frente na maioria das pesquisas às vésperas do horário eleitoral gratuito, Dilma deve se confirmar como a nova presidente do Brasil, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo mais importante do país. Segundo pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, Dilma aparece na liderança da corrida presidencial com 17 pontos de diferença para seu principal adversário, José Serra (PSDB), e venceria no primeiro turno se as eleições hoje (21/08). A petista tem 47% das intenções de voto contra 30% de Serra. O estranho nisso tudo é que, segundo pesqusas, o horário eleitoral gratuito tem audiência semelhante à de novela e seriado. Das duas, uma: os espectadores no Brasil assistem TV como torcedores de futebol, ou não tem TV a cabo em casa. Seja como for, trata-se de uma audiência falida... Não serve para nada! Apenas para eleger historiacamente gente de caráter duvidoso...
Dilma Rousseff (PT) começou a campanha no rádio e na TV na frente de José Serra (PSDB). Pela média da maioria das pesquisas, a petista detinha 40,53% das intenções de voto contra 32,86% de José Serra (PSDB).
Causas e consequências da notícia A notícia confirma o que diversas pesquisas já vem mostrando há tempos: queda do poder de influência do rádio e da TV. Talvez, as novas formas de ver, ler e editar o mundo, como o advento dos newsgames, expliquem essa mudança de comportamento da audiência de massa. Desde a última terça-feira (17/08), cerca de 22.400 candidatos abriram a saga do programa eleitoral gratuito, para uma audiência de 135,804 milhões de eleitores. Até 30 de setembro, serão 130 horas de programação eleitoral, além de inserções diárias de 30 segundos nos intervalos da programação normal de rádio e TV, entre 8h e 0h. Na TV, a propaganda eleitoral terá dois blocos de 50 minutos, às 13h e às 20h30, de segunda a sábado — no rádio, os programas vão ao ar às 7h e às 12h. Os candidatos a presidente se apresentam às terças, quintas e sábados, usando um total de 25 minutos por bloco. O que há de interessante no horário eleitoral para que uma audiência média diária de 50 pontos aguente tal maratona enfadonha? Talvez, figuras como Tiririca expliquem essa alienação em massa?
Reveja agora as outras notícias que acertaram o alvo na última semana:
2º Concessões dadas a rádios triplicam em ano eleitoral no Brasil
3ºConselho Nacional de Justiça amplia benefícios de juízes federais
4º Dez anos após matar a namorada, Pimenta Neves vive em liberdade
5º Capa de revista Época revela voto da Rede Globo contra Dilma e PT
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