
Tecnologias de tempo/espaço condenaram casal Nardoni.A partir dos registros de GPS e ligações telefônicas, os autores do crime puderam ser revelados. A notícia (25/03), produzida e disponibilizada pelo Blog Caso Izabella Oliveira, acertou na mosca o alvo da 48ª semana do Target NewsWeek, game de análise de notícias que classifica as cinco que fizeram a diferença ao longo da semana. Além das inúmeras provas obtidas pelo trabalho da perícia, o fator cronológico condenou o casal. A partir do momento em que Alexandre Nardoni desligou o motor do carro até a primeira ligação feita para o resgate por um dos moradores do prédio de onde Isabella foi jogada pela janela, passaram-se precisamente 13 minutos. Para a polícia, Isabella foi jogada pela janela do apartamento do casal às 23h49m19s. O porteiro Valdomiro da Silva Veloso ouviu o barulho da queda da menina no gramado do térreo e, imediatamente, avisou o morador do primeiro andar, Antônio Lúcio Teixeira, pelo interfone. Esse trâmite teria demorado cerca de 40 segundos. A primeira ligação para a Polícia Militar comunicando a queda da criança foi feita pelo vizinho Antônio Lúcio Teixeira, às 23h49m59s.Isabella caiu 23h 49m 19s. CÁLCULO: 23h 49m 59s - 40 s = 23h 49m 19s. Apenas 33 segundos depois do telefonema de Teixeira, às 23h50m32s, Anna Carolina Jatobá usou o telefone fixo do apartamento e fez o primeiro telefonema para a casa do pai dela. Se Isabella caiu às 23h49m, como o assassino da menina conseguiu fugir do apartamento sem ser visto, se no minuto seguinte Anna Carolina Jatobá já estava discando para a família de dentro do imóvel? O que prova também que o casal estava dentro do apartamento no momento em que Isabella foi jogada.A ligação para a casa de Alexandre Jatobá durou 24 segundos. Treze segundos depois ela fez o segundo telefonema, desta vez para a casa do pai de Alexandre, o advogado Antonio Nardoni. A ligação começou às 23h51m09s e durou 32 segundos.O tempo para fazer os dois telefonemas é de 56 segundos. Mais 13 segundos entre as discagens. Portanto, antes das ligações, o casal teria de fazer toda a checagem do apartamento e a descoberta de que Isabella caíra da janela. Depois, teve que aguardar o elevador e descer por ele para chegar ao corpo da menina, tudo em dois minutos. Com os filhos no colo. Ou seja, em 120 segundos, destrancaram a porta, perceberam que a menina não estava no quarto, verificaram os outros quartos, viram Isabella pela janela e desceram até o andar térreo. Em questionário feito pela polícia, e enviado à perícia, foi perguntado qual o tempo médio em que seria possível realizar todas as ações. Confira cobertura completa do caso
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